quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Jaque, despeço-me. Meu anjo.
















Cristina (como a chamávamos, num tom de brincadeira).


Boiam a cada instantes, das mais velhas a recentes recordações. Lembro-me de quando obtivemos nosso primeiro contato, nossas pequenas intrigas e assim por diante, entre outras coisas. Mas de tudo que recordo, os momentos contagiantes de alegria e riso são os que definitivamente prevalecem. Até porque, por mais que houvessem contratempos e imprevistos, dávamos primazia àquilo que fazia nossas tardes de domingos especiais: nosso companheirismo. Jamais esquecerei daquela guria sapeca, estimada por todos. Amada por muitos. Teus conselhos, teus lamentos, tua experiencia de vida e tudo aquilo que se somou à minha. Estais imortalizada, minha cara. Quisera eu aproveitar mais de sua adorável companhia. Poder vê-la novamente tagarelando sobre a vida, afluindo toda essa perseverança e fé. Mas agora, sinto um vácuo. E esta pequena, constante e dolorosa dor, corrói. Tão inesperadamente decorrera o fato, que não me restara sequer o mísero momento de dizer-lhe adeus.

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